segunda-feira, 29 de setembro de 2014


"O que dizer sobre essa pessoinha que acabei de conhecer e já considero pakas?!!" ou "Se você não enviar essa mensagem para dez amigos, a Samara vai puxar seu pé durante a noite". E as Pérolas do Orkut? Uau, quanta coisa aconteceu nos 10 anos de Orkut, a rede social que mais fez sucesso no Brasil antes do (nem tão estimado por mim) Facebook. Emoticons, correntes, depoimentos, barracos via scraps e indiretas pelo "Qual é a frase do seu dia?", fotos exageradas nos álbuns e no perfil, comunidades que revelavam tudo sobre a gente ─ principalmente "Eu ODEIO acordar cedo" com a foto do Garfield sonolento ou "Eu AMO chocolate". Orkut era a melhor rede que existia! A graça era lotar perfil, porque você só poderia adicionar até 1000 pessoas e então ia lá, fazia outro perfil e assim por diante. A pessoa era popular por ter mais recados, ou então o perfil mais enfeitado com o nick mais feio (desculpe a sinceridade)!
Ah, o orkut...! Com todas as formas idiotas de se escrever, suas correntes e seus depoimentos, ora legais e oras besta ─ "mande este coração ♥ para as pessoas que mais ama" e você mandava para todos ─ e também dava para bloquear a pessoa, deixar seus recados visíveis apenas ao destinatário.
Existiam os fakes ─ tive minha Mione Black por oito anos ─ e toda a disputa de "pop". As pessoas não usavam Instagram e nem Retrica, não eram amarelas ─ pior, eram azuis ─ e você ria de tudo! Ninguém se preocupava em tirar foto das unhas, do cabelo novo ou do iPhone, porque quase ninguém tinha iPhone. Não tinha problema colocar foto de desenho.
Sei que o texto hoje é pequeno, mas é só para deixar minha saudosidade ao Orkut que chegará ao seu fim amanhã, dia 30 de setembro de 2014. O Orkut deixará muitos órfãos, que serão adotados pelo (noujento) Facebook, mas posso dizer com toda a certeza que terei sempre boas lembranças da bolinha rosa (er, pegou mal isso...). R.I.P. Orkut!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Príncipe encantado?!
Não é de hoje que a Disney é conhecida por "A Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela" e "A Bela Adormecida". Mas o que esses três filmes e contos infantis têm em comum? Princesas sonsas que esperam pelo Príncipe Encantado, que vai derrotar a bruxa má ou o dragão, para se casarem no dia seguinte com ele. Mas existem algumas princesas, e não princesas, da própria Disney que já saíram desse paradigma há tempos.
Começando por Bela, de A Bela e a Fera. Bela era a moça "esquisita" do vilarejo e não estava preocupada em encontrar o príncipe encantado, muito pelo contrário, ela estava preocupada demais lendo e cuidando de seu pai, um inventor bem maluco, rejeitou o pedido de casamento da Gaston, o solteiro mais cobiçado, muito embora seja um ogro desmedido. E então, quando o pai é sequestrado, Bela vai atrás e se coloca no lugar. Onde que Cinderela faria isso, minha gente? u_ú Ela não está procurando o amor verdadeiro, pelo contrário, está procurando ajudar ao pai. Ela não fica querendo casar com a Fera não! Mas ela acaba se apaixonando, aos poucos, pelo lado que a Fera tanto escondia. Ela é um exemplo de princesa (embora ela só se torne princesa mesmo no final): se apaixona aos poucos pela Fera e só se casa depois de o conhece-lo bem.
Honra a todos nós.
Depois temos a Mulan, minha querida Mulan. Não é princesa, mas é considerada uma pelos fãs da Disney. Mulan é mais um caso de menina que não se encaixa na sociedade. Foi criada em uma fazendo, ajudando em todas as tarefas pesadas e nunca se deixou abater, até que se vê na idade de arrumar um marido. Na China antiga, onde se passa a história da nossa guerreira, as mulheres serviam apenas para cuidar da casa e dos filhos. Mas então a China se vê sendo atacada pelos hunos, um povo considerado bárbaro e cruel, e convoca o chefe de cada família. Tendo fracassado na missão de arrumar um marido bom, Mulan vai para a guerra no lugar do pai, roubando a armadura e a convocação para guerra ( :O ). Ela consegue se disfarçar por um tempo como homem, até que é ferida gravemente e a máscara caí. Ela se apaixona pelo general, claro, mas até em tão é algo a parte. No fim, Mulan salva o Imperador e toda a China, e ganha um marido que ela nem ao menos estava procurando.
Vou trabalhar mais e cavar mais fundo!
Avançando um pouco no tempo, temos a esforçada e batalhadora Tiana, de A Princesa e o Sapo. Tiana é uma moça batalhadora e sonha em abrir o próprio restaurante, que era o sonho do pai ─ que morreu :(. Ela nunca tem tempo para se divertir ou sair com os amigos, porque trabalha dia e noite para conseguir o que quer. Com a vida do príncipe Naveen, a melhor amiga de Tiana, Charlotte, decide pagar o que for preciso para conquistar o príncipe pelo estômago e, tchan!, Tiana consegue o dinheiro para abrir o restaurante. Em uma das cenas ─ cantadas ─ ela chega a falar para a mãe que casar está em segundo plano! Tiana pega as chaves do local onde ficará o restaurante e tudo mais, mas na noite em que o Príncipe será recepcionado, ela descobre que vai ter que esperar mais porque seu dinheiro é pouco para poder alugar o local. E então tudo acontece nessa hora: derrubando a mesa dos doces, sem querer, Tiana se suja e vai para o quarto de Lotte para se trocar, colocando um vestido de princesa. Naveen, o príncipe da Maldonia que virou um sapo verde e gosmento, acha que ela realmente é uma princesa e pede um beijo, para voltar a ser humano, mas o feitiço dá errado e a nossa amada Tiana vira um sapo também, embarcando na mais louca aventura para virar humana novamente. No fim, Tiana se casa com Naveen, ainda como sapos, e voltam ao normal no momento do beijo, depois, consegue abrir seu restaurante! Além de mostrar o lado batalhador, foi a primeira princesa negra da Disney!
Casar? Para quê?!
Na linha da Disney & Pixar, temos Merida, de Valente, uma ruiva de cabelos desgrenhados, sendo a filha mais velha do rei Fergus e da rainha Elinnor. Como a primogênita e herdeira do trono, Merida tem que se casar com um dos filhos dos chefes de clãs do reino. O problema é que Merida não quer se casar e briga com a mãe por conta do assunto, nisso, acaba procurando a bruxa das luzes mágicas que lhe entrega uma poção que transforma a mãe de Merida em uma ursa gigantesca. Antes disso, Merida desafia a mãe, participando dos jogos que elegeria o campeão que teria sua mão para casamento e, bem, ela mesma ganha. No fim, é o amor de Merida pela mãe e a vontade de reatar os laços com ela que transforma a mãe em humana novamente e a ruivinha consegue o que queria: ser livre e solteira!
Você quer brincar na neve?
E agora chegamos na fase que mais tem dado o que falar. Tudo bem que Merida é da Disney, mas pertence à Pixar também. Agora, a Disney tem mudado totalmente o conceito de amor verdadeiro e os beijos qu despertam suas indefesas e frágeis princesas como A Branca de Neve e a Bela Adormecida. Ano passado, em novembro, a Disney lançou nos Estados Unidos o filme Frozen ─ que chegou as telas dos cinemas brasileiros somente em janeiro de 2014 ─, que conta a história das irmãs Elsa e Anna, princesas de Arendelle. Elsa possui um poder lindo e perigoso que durante a infância compartilhou com Anna, sua irmã caçula. Infelizmente, Elsa acabou acertando a irmã com um feitiço e acabou se fechando para o mundo. Na adolescência, o rei e a rainha morrem em um trágico acidente no mar e Elsa se torna a herdeira do trono. Anna faz de tudo para que a irmã fale com ela novamente, mas Elsa se recusa com medo de machucar a irmã.
Não pode se casar com alguém que
acabou de conhecer...
Alguns anos se passam e o dia da coroação de Elsa chega. As irmãs discutem porque Anna quer se casar com um príncipe que acabou de conhecer e Elsa, como irmã mais velha, se recusa a dar a benção para a irmã, alegando que é impossível amar alguém a primeira vista, o que leva as irmãs a uma triste discussão onde Elsa acaba revelando seus poderes. Assustada, Elsa se retira para um lugar isolado, só que deixa Arendelle em um inverno rigoroso e sem fim. Anna, acreditando ser capaz de convencer a irmã a voltar e acabar com o inverno, parte atrás de Elsa. Quando chega lá, discutem novamente e Elsa diz que é perigosa demais. No calor da discussão, Elsa acerta Anna no coração; o problema é que o coração não pode ser modificado, retirado o feitiço, e Anna tem pouco tempo de vida, exceto se receber um ato de amor verdadeiro ─ veja bem, ato de amor verdadeiro ─ e acreditando que o príncipe poderia quebrar o feitiço, Anna volta para o reino enquanto Elsa é presa e condenada por ser um perigo ( :( ). O problema é o que príncipe é um picareta que só quer saber da coroa e deixa Anna para morrer e condena Elsa, para poder, assim, ficar com a coroa! Anna descobre que ama, na verdade, Kristoff e com a ajuda de Olaf, um boneco de neve encantado, vai atrás de seu amor verdadeiro. Infelizmente, Anna vira uma estátua de gelo, para desespero de Elsa que quase foi morta pelo príncipe se não fosse pela irmã caçula. Arrependida, Elsa chora ao lado da irmã dizendo que nunca teve a chance de dizer o quanto a amava. Aos poucos, o gelo vai derretendo e Anna volta a vida. Ela não precisava de um beijo de amor verdadeiro, e sim um ato de amor verdadeiro. Que veio dela mesma, ao proteger a irmã tão amada! Depois, Elsa quebra o feitiço, Arendelle volta ao seu auge florido e gostoso, Anna fica com Kristoff e Olaf finalmente conhece o verão graças a uma nuvem de neve que paira sobre ele.

Um ato de amor verdadeiro. <3

Agora, nas férias desse ano, a Disney surpreendeu novamente! Maleficent, ou Malévola, conta a história da Bela Adormecida, mas de um jeito diferente. Malévola nem sempre foi má, na verdade, era a fada protetora da floresta, mas foi traída pelo amor de sua vida (safado, filho da pu**) que arrancou-lhe as asas e ainda contou para todos que somente ferro poderia queimar uma fada só para se tornar rei. Traída e com muito ódio, Malévola passa a acompanhar os passos do ex-amor e, quando descobre que o rei se tornou pai, vai visitar a princesa sem ser chamada e lança a maldição tão conhecida por todo o mundo.

No seu 16º aniversário, a princesa espetará o dedo numa roca e dormirá para sempre!
E ninguém poderá desfazer essa maldição.
Com medo, o rei manda sua filha para o meio da floresta com três fadas idiotas (porque elas são desmioladas e não tem como negar isso) incumbidas de proteger a princesa a todo custo. O problema é que elas são atrapalhadas e não sabem cuidar de criança! Malévola, então, começa a ajudar a cuidar da menina para que ela chegue viva até os 16 anos e nega veemente que gosta da garota, chamando-a de praga. A malvadona salva Aurora de cair do penhasco aos dois/três anos de idade. Quanto a Aurora, ela acredita que sua verdadeira madrinha é Malévola, que desde pequena a protege. Com isso, ambas criam um laço forte e Malévola acaba aceitando o título de madrinha da Aurora, chegando ao ponto de tentar retirar a maldição. Só que infelizmente, não é possível, e conta para Aurora que quem lançou a maldição foi ela mesma, o que leva nossa loirinha a ficar magoada com a madrinha e a fugir para o castelo, ciente de sua maldição. Malévola, então, decide levar o príncipe ─ porque Aurora conheceu um príncipe ─ até o palácio para que ele quebrasse a maldição e Aurora voltasse a vida, porque uma das fadas deu, como presente, uma salvação para a princesa indefesa.
Princess Aurora: Fairy-Godmother?
Maleficent: Beastie.
Quando chega ao castelo, Malévola faz de tudo para o príncipe chegar até Aurora, mas na hora que o rapaz a beija, xiiiii, nada aconteceu. Malévola, desolada, vai ao encontro da garota e a abraça, chorando, dizendo o quanto sente por tudo o que aconteceu. E dá um beijo na testa da jovem. Nesse momento, Aurora acorda. Um beijo de amor verdadeiro, como fora dito pela fada dezesseis anos antes. Depois disso, que Aurora vê que foi Malévola quem a despertou, acontece muita coisa: o rei decide matar Malévola a todo custo, mandando seus soldados construírem rede de ferro para aprisioná-la. Malévola transforma seu servo em um dragão ─ pois é, aquela história de 1959 em que a bruxa má se torna o dragão mudou! ─ e luta com todas as forças contra o rei até que, wow, suas asas arrancadas voltam graças a esperta Aurora que as encontrou guardadas. Claro que o rei morre, mas Aurora vai morar na floresta encantada com sua legítima madrinha, que voltou a ser a protetora da floresta e tudo voltou ao habitual.
Não posso negar que estou gostando dessa nova fase da Disney, em mostrar que o amor verdadeiro não está somente no "príncipe encantado", mas também nas pessoas próximas que nos amam, como a relação fraterna entre Elsa e Anna, o carinho que Malévola adquire por Aurora ao longo de todo o filme, ou Brave onde Merida quer viver sem ter que se casar. Há vários outros filmes, como Rapunzel no qual Rapunzel quer conhecer as lanternas flutuantes e Flynn apenas quer se dar bem, sem nenhum compromisso, mesmo que ambos se apaixonem no fim, afinal, Rapunzel não esperava o príncipe.
Estava na hora das garotas, as crianças, entenderem que não existe o príncipe encantado e que sim, o amor verdadeiro vem de qualquer pessoa (mãe, pai, irmão...). É um novo jeito de falar com as garotas que, poxa, vai curtir, vai ser feliz! Não fique esperando o príncipe chegar no cavalo branco! Mostra que, às vezes, pessoas nos machucam com atitudes. Então, seja bem vinda a nova fase da Disney e que mais filmes como Frozen e Maleficent sejam feitos!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Esse é o meu primeiro post e quero falar sobre uma coisa que tem chamado minha atenção de uns tempos para cá.

Desde que comecei meu estágio e voltei a enfrentar o metrô de São Paulo à 7:30 da manhã percebi uma coisa: não adianta viver nervoso ou estressado. Cada vez mais eu vejo pessoas estressadas e xingando o outro no metrô lotado e para mim isso é uma violência verbal, e das grandes. Todo paulistano acorda às 5 da manhã, ou até mais cedo, para entrar no trabalho às 7 ou 8 horas da manhã, no meu caso de estagiária eu entro às 9hrs, mas é na zona sul, longe de onde moro. O metrô é um horror, porque nenhum político se importa com ele ─ seja o Prefeito ou o Governado ─ ou melhor, nenhum governante se importa com a população. Vamos trabalhar amassados, doloridos ─ esses dias mesmo eu estava quase dobrando minha coluna sobre o ferro de apoio porque não tinha como eu fazer uma viagem de metrô em uma pose certa.
Ninguém têm consciência de nada. Hoje uma mulher só faltou bater na outra porque não conseguia segurar na barra, dizendo como se a moça que não a estivesse deixando segurar, só que não tinha como a moça dar lugar. Depois, uma moça acertou meu queixo sem querer. Eu poderia ter xingado, falado que não desculpava coisa nenhuma (ué, estou no meu direito de fazer uma viagem sem agressão), mas dei de ombros e apenas respondi "sem problemas", porque realmente não teve problema nenhum: ela não conseguia se mexer sem esbarrar em mim, eu não conseguia mexer os pés sem pisar no pé dela. Sábado mesmo, quando eu voltava da faculdade no metrô Belém, linha vermelha, uma moça me empurrou (isso mesmo, colocou a mão nas minhas costas e me deu um belo empurrão) só para entrar no metrô. Ela não queria nem saber se eu ia esbarrar na senhora que estava a minha frente, ou se ia prender o pé no vão.
Sei que os políticos não investem no transporte público, afinal, só faixa exclusiva de ônibus e ciclofaixa não vai resolver o problema de São Paulo, mas as pessoas estão perdendo o senso de coletividade. Jovens sentam em bancos preferenciais e não dão lugar para quem realmente precisa utilizá-los; as pessoas que estão sentadas não se oferecem para levar as bolsas ou mochilas (mesmo que não seja obrigação, mas é gentileza); xingam se você esbarra nelas sem querer e nem querem saber ou te xingam até quando elas próprias estão erradas! E tudo isso quando estão indo trabalhar ainda. Quando é para voltar para casa, depois de 8 ou 9 horas de trabalho, com uma hora de descanso e quase sem poder ir ao banheiro, levantar para esticar as pernas, ou sentar descansar as mesmas, são ainda mais selvagens.
As pessoas estão ficando cada vez mais infelizes, e com isso descontam todas as frustrações em outras pessoas, que estão tão estressadas quanto. Se preocupam em ganhar dinheiro e mais dinheiro, se esquecem que dinheiro não é tudo. Precisamos dele, infelizmente, para nos vestir, nos alimentar, nos proporcionar, quem sabe, um dia ou algumas horinhas, de lazer que vão acabar estressando do mesmo jeito, porque você não vai ter paciência de esperar em uma fila para comprar pipoca para o cinema, ou comprar o ingresso do cinema, nem paciência para alugar uma bike no Ibirapuera aos domingos.
"Mas, Tish, por que você está dizendo tudo isso?!"
Eu decidi que não vou mais me estressar pelas manhãs quando for empurrada para entrar no metrô ou no trem da CPTM. Não vou me importar mais com os pisões e nem com a hora, sei que consigo chegar a tempo e que meu tênis vai proteger meus dedos. Decidi que vou ignorar se me xingarem. E se eu quase for dobrada, sem problemas, a dor não vai deixar eu dormir e passar da estação em que tenho que descer. Viver em São Paulo está ficando cada vez mais difícil. O Governador não liga se vamos trabalhar pela manhã que nem sardinhas enlatadas ─ ele sai de Higienópolis com a comitiva dele protegendo e abrindo caminho ─ e o Prefeito também não liga se não tem ônibus suficiente para tudo isso de gente ─ ele chega de helicóptero na Prefeitura. Eu vou fazer minha parte: em outubro, votarei de consciência limpa, porque vou analisar os candidatos; vou levar meu livro para me distrair na ida e na volta; escutarei "Shake it off" da Taylor Swift enquanto alguém me xinga no metrô. Vou dar "bom dia" para o senhor que fica do outro lado da rua e, quando atravesso, está sentado na cadeira observando o movimento e sorri para mim. Darei "bom dia", mesmo que ninguém seja feliz às 8 da manhã.
Seu quero e eu vou ser feliz, porque esse é o jeito de sobreviver a selva de pedra chamada São Paulo.